segunda-feira, 15 de outubro de 2007

O VALOR DA DIFUSÃO DE INFORMAÇÕES.

Pensando na abordagem da atividade de RP que iria por em discussão, cai em um conflito que gostaria de expor e que perpassa a realidade de todos os profissionais da área de comunicação, implicando nos valores que damos a nossa atuação profissional.

O Comunicólogo possui como matéria prima do seu trabalho a informação, que na contemporaneidade é um recurso em abundancia. Diz-se que a democratização do acesso à informação é um grande passo da humanidade no caminho contrário a desigualdade, porém a meu ver, vale discutir como essa difusão esta sendo feita.

Os profissionais da comunicação podem usar do poder desta matéria prima, a favor das grandes corporações, da classe dominante, da alienação, da educação, da construção do sujeito, será que todas essas opções remetem a “democratização do acesso ‘a informação”?

O Relações Públicas também carrega a responsabilidade implicada pelo trabalho com a comunicação, quando ao realizar assessoria de imprensa, comunicação interna ou externa nas organizações, o recém discutido ombudsman, entre outras atividades características da profissão, dizemos que a divulgação e transparência das informações é indispensável, caímos em uma premissa que deve ser repensada.

Em que dimensão divulgar informações ajuda na construção do conhecimento, no qual o individuo poderá galgar suas opiniões a respeito de um assunto, ou da instituição que você representa. Será que os dados trabalhados permitem uma análise fiel da realidade permitindo ao receptor tecer opiniões livres do discurso da própria organização.

A reflexão por excelência leva-nos a discutir se o maior volume de informações é libertador, ou difusor de grandes ideologias e estereótipos alicerçados em sistemas morais que visam à manutenção do status quo e acabam por oprimir as grandes massas de uma sociedade vulnerável a conquista e a sedução.


Comentem!
Carolina

domingo, 14 de outubro de 2007

Nós, Ombudsmen!

Bom, já que o propósito da postagem anterior foi esclarecer a atividade de Ombudsman para que, depois, fizéssemos o exercício de realizá-la no nosso blog, segundo as definições que nos pareceram mais adequadas, vamos colocar em prática e sermos Ombudsmen por uma postagem!
Em primeiro lugar, gostaríamos de agradecer a todos os comentários e opiniões que recebemos, pois sabemos que todas as críticas são construtivas e importantes para fazer-nos pensar!
Começando pelos comentários da última postagem sobre Ombudsman, nós (porque acho que posso falar por todos do grupo) ficamos intrigados quanto ao exercício proposto pelo professor, que nos ficou um tanto vago, e resolvemos pesquisar para, usando as palavras da Natália na postagem anterior, “não falar besteira”, e apoiarmos nosso exercício em algo concreto. Isso não significa que desconsideramos outros pontos de vista sobre o assunto (os admiramos!!), mas, como relações públicas, sabemos que devemos analisar cuidadosamente o ambiente em que estamos envolvidos e os conceitos com que trabalhamos, para podermos definir estratégias de ação seguras. Tomamos isso como pressuposto ao expor como entenderíamos o exercício, para que pudéssemos seguir com “nosso barco” para uma direção pré-definida.
Outra coisa que sentimos necessidade de comentar é a confusão entre o propósito do nosso blog, que é o de mostrar diferentes práticas e atuações dos relações públicas, e a discussão em relação à situação das Relações Públicas no contexto atual. Todos sabemos os problemas que enfrentamos, bem como a escassez de iniciativas no sentido de posicionar de modo claro e bem definido nossa profissão. Mas aqui, nosso intuito não é propor discussões ou soluções para os problemas, ou restringir aos nossos exemplos as atuações dos profissionais, mas sim mostrar o desempenho da atividade em determinadas situações ou em determinadas áreas, que são mais ou menos exploradas pelos profissionais. Quando citamos a importância da comunicação e das Relações Públicas no Comando Militar do Sudeste, por exemplo, quisemos mostrar um exemplo de atuação numa organização diferenciada, e a qual, salvas as exceções, não estamos tão familiriazados atualmente (digo da organização e da atuação nela), apesar de sabermos muito bem sobre a ligação entre o surgimento das Relações Públicas e os militares.
Sabemos que podemos melhorar nossas postagens em muito sentidos: seja na linguagem a ser usada num blog (embora tenhamos criado dentro do nosso grupo um consenso de que ela varia muito de acordo com o propósito de um blog específico e o assunto de que ele trata), no nosso posicionamento em relação ao discurso utilizado (apesar de nosso objetivo, ao postarmos o case sobre a “Campanha de prevenção a TVP”, ter sido de mostrar um exemplo com dados concretos, e não analisar criticamente o discurso nele presente – o que será muito interessante fazer numa outra situação), no cuidado para não correr o risco de generalizar uma situação, e em muitos outros aspectos!
Por isso, continuem comentando, nos instigando! Estamos de portas abertas (rs)!
Até a próxima!

Juliana

domingo, 7 de outubro de 2007

Ombudsman??? Cuma?

Bom...lá vamos nós! Como proposta do nosso Professor Arlindo Rebechi Junior, a pessoa que lançou a idéia dos blogs, a cada quinze dias deveríamos fazer uma análise/crítica dos outros blogs da sala que estão “no ar”, o que foi chamado de Ombudsman.

Daí fiquei intrigada, pois tinha uma outra idéia do que seria um ombudsman ou ouvidor, para os que preferirem. Sendo assim, resolvi pesquisar para não falar besteira, afinal, se odiamos tanto que não saibam o que nós Relações Públicas fazemos, creio que não devemos sair julgando as demais atividades - que inclusive podemos exercer - sem conhecimento, por mais piegas que isso pareça.

Já que a idéia dos blogs é mostrar o quão críticos e informados somos sobre a nossa profissão e sobre as funções, temas e teorias que envolvem a comunicação...vamos ver o que achei sobre o assunto.

Após ler vários textos da Associação Brasileira de Ouvidores/Ombudsman, órgão o qual acredito possuir credibilidade no assunto, sem contar as outras fontes, fiz uma síntese que define de maneira clara a atividade: o ouvidor é o profissional responsável por receber as críticas dos públicos envolvidos com a organização na qual trabalha, investigar denúncias, apresentar sugestões e dar retorno àqueles que o contataram, é o elo de comunicação entre o cidadão e a organização. É um agente de mudanças, que deve ter amplo conhecimento do público e da empresa na qual atua. O trabalho do ouvidor deve estar baseado na ética, capacidade de gestão e conhecimento jurídico social.

Dessa forma, não cabe a esse profissional criticar ou analisar as demais organizações que se assemelham à dele, o que seria a proposta inicial da crítica/análise dos outros blogs.

Sendo assim, faremos na próxima postagem o que entendemos por ombdsman, ou seja, como iniciantes no assunto, entendemos que o responsável pela ouvidoria deve receber as sugestões, críticas e reclamações do público e dar um retorno a ele. No caso, a organização seria o nosso blog, algum dos integrantes do grupo o ombudsman e as pessoas que fizeram comentários no blog o nosso público, ao qual devemos um retorno.

Se você se interessar mais por esse assunto dê uma olhada nesses links, vale a pena:
http://www.ipea.gov.br/ouvidoria/doc/artigo001.pdf
http://www.abonacional.org.br/
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ombudsman/

Só um adendo que gostaria de fazer. Após a humilde pesquisa que realizei sobre o assunto, pude perceber que ser Ouvidor/Ombdsman é algo muito maior do que imaginamos, pois envolve responsabilidade, sensibilade, visão estratégica, conhecimento das áreas jurídicas e sociais e acima de tudo uma grande capacidade de comunicação. Espero que alguém tenha essa boa impressão quando fizer uma pesquisa sobre Relações Públicas (risos).

Até a próxima postagem!

Natália Totti

domingo, 30 de setembro de 2007

RP e a difusão cultural como meio de inserção social

Eu Comigo Mesma
Acredito que hoje com mais tempo para refletir sobre a minha segunda postagem , superei parte da minha ignorância sobre esse meio de comunicação, apesar de ter nascido na chamada era das tecnologias, não sou profunda conhecedora destes novos meios de comunicação, talvez pela educação que a mim foi dada, na qual a relação humana superava o prazer de brincar de video game. Sorte minha ser "obrigada" a conhecê-la antes de ingressar no mercado, como seria possível ser uma comunicóloga sem conhecer a fundo essa nova midia!

O essencial para minha mudança de atitude na redação do texto foi perceber o quão interativo é um blog, que só alcança leitores e pode fideliza-los se nutrir os textos de provocações que estimulem a reflexão.

Mais uma ressalva, falo por mim Carolina e não pelos demais redatores do Blog Conhecendo as Relações Públicas!


RP e a difusão Cultural como um meio de inserção social.
Para tratar de iserção social somos subordinados a um termo que está desgastado, Relações Públicas Comunitárias, no cenário que atualmente estamos inseridos a função está intrisecamente ligada a chamada Responsabilidade Social Empresarial (RSE), que de fato são empresas que no mercado consumidor atual vivem de sua imagem e identidade, assim sendo realizam projetos assistencialistas de ajuda a comunidade, estes projetados pela grande mídia e divulgados pelo marketing de cada organização, constroem a sustentabilidade visual de uma empresa que se importa com as diferenças social, na minha opinião, mais uma sacada publicitária do que a intenção de mudança do status quo social, salvo as exceções (toda generalização é burra!).

A Cultura constroí a identidade de uma comunidade, são os pontos de convergência social que possibilitam a manutenção das relações humanas naquele convívio, portanto sustento que a cultura é a porta para as reais mudanças no que diz respeito as divergências de classes socias, ou segregações raciais. A possibilidade de acesso a arte é oque constroí as dimensões humanas em cada ser social, as quais irão motiva-lo para ser sujeito, apartir de uma percepção seletiva que permite ao indivíduo se reconhecer como integrante ou excluído das relações que o cercam.

Infelizmente o sistema capitalista não estimula o desenvolvimento de cada grupo como uma unidade, ele se propõe a massificar os seres humanos, dessa forma o lucro será maximizado já que um mesmo produto agradará uma grande massa uniforme de consumidores em potencial. Assim também são desenvolvidos os projetos de RSE, um produto escolhido pela empresa, que acredita agregar boas intenções a sua imagem, são impostos a toda sociedade, já que os únicos projetos que atigem o grande público são aqueles que tem como patrocinadores as grandes corporações.

Para introduzir a atividade dos profissionais de Relações Públicas como divulgadores da produção cultural cito Manuel Marcondes Machado Neto:

"O que, no Brasil, nos últimos 20 anos, convecionou-se chamar de Marketing Cultural é, quando se trata do patrocinio de empresas à arte e à cultura, uma atividade característica de relações públicas. Tratar da difusão cultural, sobretudo no que diz respeito às relações públicas comunitárias, é uma obrigação profissional e de cidadania da área. O processso cultural, no século XXI, é eminentemente dialógico e não imposto de cima para baixo pelas organizações estatais e privadas de promoção e proteção da cultura."

Em concordância com o autor apelo para a criticidade de cada profissional que seleciona os projetos, para que esses reflitam sobre qual produto será viabilizado, quais os valores que eles trazem, a capacidade de educar, viabilizar a tolerância da diversidade, reconhecer a individualidade e respeitar cada ser social como único. A tendência a um processo cultural dialógico, mostra que o sistema capitalista não sucumbiu com todas as demostrações de classe (há uma particularidade de gostos de diferentes gêneros em cada segmentação social), valorizar essas diferenças é mostrar respeito ao consumidor, e acima de tudo dignostíca a capacidade de análise das tendências da sociedade.

Bom para os interressados em também buscar novas relexões façam uma visita ao Blog Manga com Leite e leiam a postagem da Valquíria!

Carolina

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Relações Públicas nas Pesquisas

Continuando a proposta deste blog e com o intuito de trazer cada vez mais novidades, nas mais diversas áreas de atuação do RP. Desta vez falaremos sobre atuação do Relações Públicas com Pesquisas de Marketing e Opinião Pública, na área empresarial.

Cada vez mais empresas não só do Brasil, mas de todo o mundo, investem em pesquisas para entender seu público consumidor e assim descobrir seus anseios e conhecê-lo melhor. Estas pesquisas vão desde a embalagem de um novo produto até qual mídia terá maior repercussão para o público alvo em questão.

A atuação do Relações Públicas nessa área pode variar caso o profissional atue em uma empresa específica e própria da área, que realiza trabalhos de Pesquisas, ou se atua em uma determinada empresa de outro segmento, que tenha interesse em realizar uma pesquisa própria.

Quando o Relações Públicas atua em uma empresa de segmento variado, a realização da pesquisa torna-se mais simples, pois o RP já está familiarizado com a organização e também com o ambiente e seu público, criando assim uma proximidade entre a Pesquisa e o Profissional. Já quando o Relações Pública atua em um empresa específica de Pesquisas e esta empresa é contratada por outra, existe a necessidade de o RP entender seus produtos e mercados, para desenvolver o trabalho.

O Relações Públicas, no caso das Pesquisas, é o responsável por “entrar na cabeça” do público alvo e descobrir as preferências deste. Entre as responsabilidades do RP para este caso, estão: elaborar o questionário, treinar os pesquisadores que irão fazer sua aplicação, analisar os resultados, além outras funções necessárias para que se desenvolva um trabalho com qualidade para que os entrevistados participantes da Amostra, representem da maneira mais fiel o Universo total.

Vale lembrar que nas Pesquisas são colhidas parcelas de opiniões, intenções e preferências com parte do púbico total. A parcela é chamada de “Amostra da Pesquisa”, o público total de “Universo a ser pesquisado” e é através do cálculo da Amostra e do Universo que se chega à “Margem de Erro da pesquisa”, que é a variável responsável por determinar o quanto a pesquisa está próxima da representação de todo o público alvo.

Hoje em dia, as empresas de automóveis não lançam um novo carro no mercado sem saber a opinião dos possíveis compradores, uma determinada marca de bolacha não embala seu produto sem antes pesquisar qual embalagem é mais atrativa, um fabricante de vestuário não faz propaganda de seu produto sem antes saber o melhor horário para isso. Enfim, tudo está intimamente ligado à Pesquisa de Marketing.

Outra área de atuação e pesquisas são as Pesquisas de Opinião Pública, principalmente em épocas eleitorais, esse tipo de Pesquisa é cada vez mais presente e muitas vezes antecipam o resultado das eleições. Aqui também o RP tem contribuições muito importantes para seu melhor rendimento.

As pesquisas compreendem uma possibilidade de atuação do RP que mais crescem nos dias atuais, pois assim como as empresas de Pesquisa crescem também empresas de diversos ramos criam setores de pesquisa dentro de suas unidades.

sábado, 22 de setembro de 2007

Campanha de prevenção da TVP: reduzindo riscos, salvando vidas

A organização Aventis Pharma foi premiada, em 2003, no Prêmio Nacional de Opinião Pública pela iniciativa da campanha, que teve resultados excelentes e concentrou esforços e investimentos num trabalho de Relações Públicas, que uniu um objetivo mercadológico à prestação de serviço à comunidade.

Em 2000, a Aventis Pharma iniciou suas operações no mercado brasileiro com a meta de se tornar uma empresa sinônimo de inovação em ciência da vida. Um dos medicamentos desenvolvidos pela empresa é o Clexane® , único m produto até então no mercado para a prevenção e tratamento da TVP (Trombose Venosa Profunda). A organização viu aí uma oportunidade de associar um objetivo mercadológico (a venda de seu produto Clexane®) com um trabalho de responsabilidade social, considerando que a prevenção da doença, bem como a avaliação de seu risco e tratamento, não apresenta grandes dificuldades.
Pensando nisso, a estratégia da organização foi desenvolver uma campanha de conscientização pública sobre TVP, a ser promovida pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. O planejamento e assessoria externa foram realizados pela ADS Assessoria de Comunicações.
Para quem?
A primeira coisa a ser feita era a definição do público alvo da campanha, e ficou estabelecido que ela seria destinada à classe médica e ao público leigo de classes A e B, com idade superior a 20 anos, de seis grandes capitais brasileiras (Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo).
Como?
Como o primeiro ano da campanha serviria para aquisição de conhecimento e experiência, partiu-se para a estratégia de montagem de estandes informativos e distribuição de folhetis à cidade de São Paulo. Uma empresa especializada em promoções foi escolhida pela ADS como sua parceira, e ficou responsável pela instalação dos estandes e coordenação dos trabalhos das equipes. A ADS também selecionou os promotores dos estandes, que foram treinados pela Aventis Pharma.
Onde?
Após um cuidadoso levantamento feito pela ADS, que considerou os prós e contras de cada local, bem como a implicação da instalações dos estandes nestes, decidiu–se que a campanha teria lugar nos shoppings Ibirapuera, Morumbi e Paulista, e nos aeroportos de Congonhas e Guarulhos.
Divulgação
Foi dada uma especial atenção ao planejamento das ações de assessoria de imprensa. A campanha ainda contou com apoio de publicidade em rádios, revistas e outdoors.
Por quanto tempo?
Os estandes informativos funcionaram, nos shoppings, aproximadamente 20 dias consecutivos distribuindo folhetos e prestando esclarecimentos aos interessados, e nos aeroportos, o trabalho foi efetuado em cinco dias alternados cada.
Proporções
Ao todo, foram abordadas 37.305 e distribuídos 100 mil folhetos. A campanha foi noticiada em 22 jornais e revistas e também apareceu expressivamente em sites. e agências noticiosas.
Avaliação e resultados
Para avaliar a campanha, a Aventis Pharma contatou 108 médicos que lidam com a TVP e fez 202 entrevistas com o público leigo. A conclusão da empresa é que o trabalho foi muito satisfatório e, inclusive, impulsionou a decisão da empresa de realizar uma segunda fase da campanha, realizada com base na experiência adquirida nesta primeira. Nesta segunda fase, as proporções foram ainda maiores, sendo que o número de pessoas abordadas triplicou e o número de folhetos distribuídos foi 40% maior.
O cirurgião vascular Eduardo Ramacciotti avaliou que "o aumento do fluxo nos consultórios está mostrando que a campanha tem surtido efeito, as pessoas têm nos procurado". A Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular considera que a iniciativa foi um sucesso, por atingir significativamente um grande número de pessoas, e que a receptividade encontrada junto à imprensa e às outras instituições envolvidas é um argumento decisivo para impulsionar outras iniciativas como essa.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

A Comunicação Social no Comando Militar do Sudeste.

Sabemos que a comunicação pode estar nos lugares mais inusitados, nas organizações mais complexas e fechadas e o comando militar não foge a essa regra. Uma organização que sempre utilizou da linguagem verbal para atingir seus objetivos, sentiu a necessidade de mudar e criou o Centro de Comunicação Social do Exército, com intuito de promover a unificação da linguagem.
Ter uma área voltada somente para a comunicação num órgão como o Comando Militar já é um avanço, mas a Seção de Comunicação do Comando Militar do Sudeste foi além. Responsável por todas as atividades relativas às Relações Públicas, Publicidade e Jornalismo, criou um jeito único de trabalhar a comunicação com a sociedade paulistana. Mapeou todos os seus públicos alvo e veículos de comunicação, elaborou um plano próprio para as atividades diárias, semanais e mensais, bem como para as datas festivas.
As premissas básicas que regem o trabalho da 5ª Seção: tratar a comunicação social como um valioso instrumento; fortalecer as convicções do público interno sobre a instituição; firmar a credibilidade, confiança e prestígio da instituição junto à comunidade; dar respostas adequadas e oportunas aos questionamentos dos diferentes públicos.

Além da rotina - Projetos:
Além das atividades rotineiras a Seção desenvolveu alguns Projetos, um que diz respeito à Comunicação e vale a pena ressaltar foi o Simpósio de Comunicação Social, que foi desenvolvido no intuito de familiarizar os militares com a área de Comunicação, pois a maior parte deles não possuía um contato direto nem um convívio com as atividades que envolvem esse setor, para alcançar esse objetivo foram traçadas ações e desenvolvidas dinâmicas para que os militares pudessem ter uma idéia mais global do dia-a-dia na comunicação.

A visão de quem entende do assunto:
A avaliação dos Tenentes Marília Villas Boas (Relações Públicas) e Roberto Lancellotti Zuccaro (Publicitário): ambos acreditam que os Projetos serviram para aproximar os públicos de interesse do Comando, promover um maior conhecimento das atividades desenvolvidas pelo Comando, o estreitamento de relações entre as organizações da sociedade civil e militar e valorização e ampliação dos conhecimentos do público interno. Os tenentes acreditam que todas essas ações contribuem para que a Comunicação Social no Exército Brasileiro seja cada vez mais eficaz, alcançando todos os públicos que formam a sociedade brasileira.

O que nós achamos:
A partir desse exemplo, podemos notar o papel e a importância que as Relações Públicas/Comunicação têm dentro das organizações. Nesse case, pode-se perceber que através das ações traçadas, por menores que elas fossem, foi possível unificar as atividades, promover o envolvimento entre os públicos e conscientizar os militares da importância de um Setor destinado à Comunicação. Esse exemplo ilustra de forma bastante clara que a comunicação pode ser inserida nos mais variados meios de trabalho e, mesmo assim, mostrar a sua importância e obter resultados satisfatórios.

sábado, 15 de setembro de 2007

Relações Públicas Esportivo

A crescente profissionalização da prática de esportes e conseqüêntemente a maior participação em campeonatos nacionais e internacionais criou a necessidade de estruturação e organização da atividade desportiva, um público que envolve atletas, técnicos, profissionais de educação física, fisioterapeutas, médicos, pesquisadores, comissão técnica, o estado, as universidades e escolas.
Na sociedade atual o esporte possui estrutura de organização, portanto sua administração contém preceitos de planejamento, comunicação, gestão de pessoas e materiais. O relacionamento destas instituições com seu público interno e externo, também deve ser estruturado e avaliado, para alcançar o sucesso nesta tarefa é necessário um sistema de informação eficaz.
Vale lembrar que nas atividades esportivas essa coesão interna do clube ou federação, é muito importante para a cooperação e identificação do grupo como time, em se tratando de um ambiente competitivo que se vive a tensão e a cobrança de resultados no cotidiano, a organização em si é um suporte para que os atletas alcancem sua melhor performance.
Para ilustrar essa importância é válido relembrar o caso da seleção brasileira de vôlei, durante os jogos Panamericanos de 2007, quando o capitão do time Ricardinho foi afastado do elenco pelo técnico Bernardinho, neste mometo a maior preocupação era que está desetruração interna acarretasse em um baixo rendimento do time. Em anais mais burocráticos da adiministração, um exemplo atual é a situação do time do Corinthians no qual má gestão, suspeitas de corrupção e desvio de dinheiro refletem diretamemte no desempenho do grupo, que frente a uma imagem deteriorada do clube não se sente estimulado para a conquista de resultados.
O processo da relações públicas não deve ser reduzido a tarefa de manter uma boa assessoria de imprensa, com a passagem de dados à grande mídia, ou campanhas publicitárias. O RP não deve se preocupar somente com a prática pontual da comunicação, a atividade se sutenta em um processo que deve medir o impacto e os resultados das ações da instituição, antes mesmo que ela aconteça, para isso o profissional de RP trabalha com o desenvolvimento de planejamentos participativos que ajudam na definição da coesão do grupo, adequação de conduta e discurso e possibilita um desenvolvimento de práticas que caminham em sintonia com as necessidades da organização esportiva.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Conhecendo Relações Públicas

O intuito do nosso blog é divulgar as Relações Públicas para que cada vez mais as pessoas tenham conhecimento da profissão, saibam quais são as funções e atribuições do profissional, em quais áreas ele pode atuar, entre milhares de outras coisas.
Para isso, iremos postar semanalmente diferentes práticas e atuações do Relações Públicas, para que exemplos concretos possam exemplificar e justificar e o nosso objetivo.
Sabemos que a profissão possui diversos campos de atuação e que isso pode às vezes ser prejudicial para a visão das pessoas que não conhecem as Relações Públicas, pois no fim pode dar a impressão daquele profissional que ao mesmo tempo que pode fazer tudo, acaba não fazendo nada. Nosso intuito é justamente provar o contrário, que os Relações Públicas têm capacidade para atuar em vários campos e fazer sempre um bom trabalho, com dedicação, conhecimento e competência.
A profissão de RP se desenvolveu devido a uma necessidade da sociedade contemporânea, como uma forma de conduzir os empreendimentos em um mercado que depende da eficiência na comunicação. Existem profissionais de RP em diversas áreas, pois este foi se tornando indispensável para construir ou manter o relacionamento da organização, sua imagem e identidade, a criação de um elo entre os seus públicos. Por isso existem profissionais nas mais diversas áreas, como: esportiva, empresarial, cultural, governamental, ambiental, no terceiro setor, entre outras, que serão futuramente detalhadas em nosso blog.

Sejam bem vindos e voltem sempre para conhecer um pouco mais das Relações Públicas!!!

Carolina Pavanello, David Mandl, Juliana Palma e Natália Totti.